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Relatos de Terror – O Rádio do Tio Zé

Atenção: Este conteúdo contém escrita extremamente intensa, chocante e sem censura, com elementos de terror visceral, gore e linguagem explícita. Eu tava num fim de mundo no interior do Maranhão, num vilarejo que parecia cuspido do cu do diabo. Era a casa do meu tio Zé, um velho filho da puta que colecionava tranqueiras como se fosse abrir um museu do cacareco. Lá no meio da bagunça, num canto empoeirado da sala, tinha um rádio velho, daqueles de válvula, que parecia ter saído da Segunda Guerra. O troço era feio pra caralho, com madeira rachada e um dial que brilhava verde, tipo olho de gato no escuro. Meu tio dizia que o rádio “tinha história”, mas nunca contava porra nenhuma, só ria com aquele dente torto que parecia debochar da minha cara. Uma noite, tava um calor dos infernos, e o tédio tava me comendo vivo. Sem Netflix, sem Wi-Fi, só uma garrafa de cachaça pela metade e uns mosquitos que pareciam querer chupar minha alma. Aí, o rádio ligou sozinho. Crac-crac-chiado. Eu gelei, mano. O plugue tava fora da tomada, e a porra do rádio tava tocando uma música sertaneja antiga, daquelas que falam de amor perdido e facada no coração. Mas o som… era errado. A voz do cantor parecia arrastada, como se ele tivesse gargarejando sangue, e o violão soava como cordas de tripa sendo rasgadas. Tentei desligar o rádio, mas o botão girava em falso, e o volume só aumentava. “Porra, que merda é essa?” Joguei o rádio no chão, mas o filho da puta continuou tocando, agora com um chiado que parecia um sussurro: “Você tá ouvindo, né?” Mano, meu cu virou uma sirene de ambulância. Corri pra chamar meu tio, mas a casa tava vazia. Portas trancadas, janelas seladas, e o rádio, que eu tinha jogado no chão, tava de volta na mesa, como se nunca tivesse saído dali. Aí, a música parou, e uma voz começou a falar. Não era locutor de rádio, não, era uma voz rouca, como se alguém tivesse engolido brasas e tava cuspindo cinzas. “Você já tá aqui, otário. Não corre.” Eu olhei pro dial, e o ponteiro tava girando sozinho, apontando pra números que não existiam, tipo “666.6 FM”. O vidro do dial rachou, e, juro por Deus, uma mãozinha preta, ossuda, com unhas que pareciam lâminas, começou a sair de dentro do rádio. Eu gritei, peguei um facão que tava na cozinha e meti no rádio, mas o troço não quebrava. O facão ficou preso, como se tivesse enfiado num bloco de concreto. De repente, o rádio começou a vomitar uma fumaça preta, fedendo a enxofre e carne queimada. A fumaça formou uma cara, mano, uma cara com olhos fundos, sem pupilas, e uma boca que ria sem parar. “Você me ligou, agora me escuta,” ela disse, e a porra da casa começou a tremer. As paredes racharam, e delas saíam mãos, dezenas delas, todas iguais àquela do rádio, arranhando, puxando meu cabelo, minha roupa. Eu corri pro quintal, mas o rádio tava lá, flutuando, com o dial brilhando como se fosse me engolir. A voz voltou, agora dentro da minha cabeça: “Você dança comigo, ou eu danço com teu corpo.” Eu senti meus pés se mexendo sozinhos, como se fosse um boneco de marionete, dançando uma porra de um forró macabro. O rádio tocava alto, e cada nota parecia uma facada no meu peito. Eu vi meu tio no canto do quintal, mas não era ele, mano. Era um boneco de carne, com a pele pendurada, rindo com a mesma boca da fumaça. “Você gostou do rádio, sobrinho?” ele gargalhou, enquanto os olhos dele derretiam. Eu desmaiei, ou acho que desmaiei, porque acordei na sala, com o rádio na minha frente, desligado. Mas, mano, ele liga toda noite, às 3 da manhã, sem falta. E, às vezes, vejo a fumaça saindo do dial, formando aquela cara, me chamando pra dançar. Ontem, achei um bilhete dentro do rádio, escrito com algo que parecia sangue: “A música nunca para, parceiro.”

Relatos de Terror – A Casinha do Meu Cão Morto

Atenção: Este conteúdo contém escrita extremamente intensa, chocante e sem censura, com elementos de terror visceral, gore e linguagem explícita. Eu morava num canto fudido no interiorzão de São Paulo, tipo aquelas cidadezinhas onde o maior evento é a galinha da vizinha ciscando no teu quintal. Tinha uma casa velha, com um quintalzão que parecia cenário de filme de terror barato, cheio de mato e umas árvores tortas que pareciam dar risada quando ventava. Lá no fundo, tinha a casinha do meu cachorro, o Rex, um vira-lata foda que morreu uns meses antes. O bicho era meu parceiro, mas levou um chute de cavalo e partiu pro céu dos doguinhos. Chorei pra caralho, mas deixei a casinha dele lá, por saudade, sabe? Grande erro do caralho. Uma noite, tava de bobeira, tomando uma pinga e ouvindo uns modão sertanejo no radinho de pilha, quando escutei um latido. Não um latido qualquer, mano, era o latido do Rex. Aquele “au-au” rouco, meio manhoso, que ele dava quando queria biscoito. Meu cu gelou. “Porra, Rex tá morto, que merda é essa?” Fui pro quintal, com uma lanterna que piscava mais que luz de boate. A casinha tava lá, quieta, mas juro, parecia que a madeira tava… pulsando, tipo um coração do caralho. Cheguei mais perto, e o cheiro, meu Deus, era uma mistura de terra molhada, carne podre e algo que só posso descrever como o bafo do capeta depois de comer alho. Aí, veio outro latido, mas agora parecia que vinha de dentro da casinha. Mano, a casinha era minúscula, mal cabia o Rex vivo, quanto mais sei lá o quê. Peguei uma pá, porque, né, sou corajoso, mas burro pra caralho. Abri a portinha da casinha, e… porra, eu queria não ter aberto. Tinha um buraco. Não um buraco qualquer, um troço que parecia um poço sem fundo, com paredes que brilhavam tipo carne viva, pulsando, suando. E, no fundo, dois olhos amarelos me encarando, iguais aos do Rex, mas errados, sabe? Tipo, grandes demais, brilhando demais, e com um ódio que não era de cachorro. Uma voz saiu do buraco, rouca, como se alguém tivesse gargarejado faca: “Você deixou eu preso, seu filho da puta.” Eu tropecei pra trás, derrubei a lanterna, e a porra da casinha começou a tremer, como se fosse explodir. O chão rachou, e patas começaram a sair do buraco. Não eram patas normais, mano, eram ossudas, com garras que pareciam facas de açougueiro, e cobertas de um pelo preto que cheirava a enxofre. Eu gritei, corri pra casa, mas a porta tava trancada. Do nada, a janela explodiu, e vi a coisa: um bicho que parecia o Rex, mas torto, com o focinho rasgado até as orelhas, dentes que não cabiam na boca, e aqueles olhos me furando a alma. “Você não veio me buscar,” ele rosnou, e juro, mano, a voz parecia vir de dentro da minha cabeça. Tentei correr, mas o quintal tava diferente, tipo um labirinto de mato que não acabava. A coisa tava sempre atrás de mim, arranhando o chão, babando uma porra preta que queimava o capim. Eu caí, e ele pulou em cima de mim, com aquele focinho podre tão perto que senti o cheiro da morte. “Agora você fica comigo,” ele disse, e lambeu meu rosto. A língua era áspera, quente, e deixou minha pele ardendo como se tivesse sido mergulhada em ácido. Acordei na minha cama, suando mais que porco na churrasqueira. Pensei que era sonho, mas minha cara tava marcada, com arranhões que sangravam. Fui pro quintal, e a casinha… tava normal. Mas, mano, toda noite, eu ouço os latidos. E, às vezes, vejo ele na janela, me olhando, com aqueles olhos que não piscam. O pior? Ontem, achei um bilhete dentro da casinha do Rex. Só dizia: “Eu volto, parceiro.”

Relatos de Terror – A Carta no Sótão

Atenção: Este conteúdo contém escrita extremamente intensa, chocante e sem censura, com elementos de terror visceral, gore e linguagem explícita. Eu tava na merda de um sítio no interiorzão de Minas, lá onde o diabo perdeu as botas e o celular não pega nem pra mandar um “oi” pro capeta. Era a casa da minha avó, um troço caindo aos pedaços, com cheiro de mofo e uns rangidos que pareciam a madeira gritando “sai daqui, seu otário!”. Tô lá, de boa, mexendo nuns baús velhos no sótão, porque, né, tava entediado pra caralho e não tinha Wi-Fi pra ver pornô. Achei uma carta. Não era um e-mail, não, seu millennial de merda, era papel mesmo, amarelado, com uma caligrafia torta que parecia escrita por alguém tremendo mais que vara verde. Tava lacrada com um selo vermelho, tipo cera, com um símbolo esquisito, meio pentagrama, meio cu de galinha. Eu, curioso pra caralho, abri. O texto? Uma merda sinistra: “Se você ler isso, ele já tá vindo. Não olha pra trás. Não pisca. E, pelo amor de Deus, não dorme.” Assinatura? Nenhuma. Só um rabisco que parecia um olho me encarando. Eu ri, né. “Que porra é essa, vovó tava escrevendo fanfic de terror?” Joguei a carta no canto e fui deitar. Mas aí, mano… a casa ficou quieta. Quietinha demais. Tipo, nem grilo cantava, nem vento batia. Só um barulhinho, tipo tlec-tlec, como unha arranhando madeira. Pensei: “Tô ferrado”. Peguei a carta de novo, li, e a merda do texto tinha mudado! Agora dizia: “Ele tá na escada. Corre, seu filho da puta.” Eu congelei. Escutei um degrau ranger. Craaac. Depois outro. Craaac. Meu cu piscou mais rápido que luz estroboscópica. Saí correndo, derrubei uma cadeira, pulei um sofá, mas a casa parecia um labirinto. As portas? Trancadas. As janelas? Emparedadas, juro por Deus! E a carta, que eu ainda segurava, queimava minha mão, mas eu não conseguia soltar, como se ela tivesse colado na minha pele. De repente, um sussurro no meu ouvido, tipo uma voz rouca, gargarejando catarro: “Você leu.” Mano, eu não olhei pra trás, mas senti uma respiração gelada na nuca, como se um defunto tivesse soprando gelo no meu cangote. Corri pro porão, porque, sei lá, parecia uma ideia menos idiota que ficar parado. Lá embaixo, tava escuro pra caralho, só uma lâmpada piscando. E, na parede, rabiscos. Centenas de olhos desenhados, todos olhando pra mim. No chão, mais cartas, iguais à que eu achei, mas com nomes diferentes. “João”, “Maria”, “Zé”. Um deles tava escrito com meu nome, e o texto dizia: “Ele te escolheu. Boa sorte, otário.” Aí, ouvi a porta do porão ranger, e uma sombra desceu. Não era humana, mano. Era alta, magrela, com braços que arrastavam no chão e olhos que brilhavam tipo farol de caminhão. Eu gritei, mas a voz não saía. A carta na minha mão pegou fogo, mas não queimava, só faiscava e ria, sim, ria, como se tivesse vida! A coisa chegou mais perto, e eu juro, senti ela lambendo meu pescoço, tipo uma cobra com língua de gelo. Eu desmaiei. Quando acordei, tava na cama da vovó, com ela me olhando, sorrindo torto. “Achou a carta, né?”, ela disse, com uma voz que não era dela. “Agora ele é teu amigo.” Mano, eu pulei da cama, corri pro carro, e dirigi até a porra da cidade mais próxima. Mas sabe o pior? A carta tá comigo. Sempre tá. No bolso, na mochila, debaixo do travesseiro. E toda noite, ouço o tlec-tlec e sinto ele na minha nuca. E aí, seu cu já tá apertado ou quer que eu te mande uma carta dessa? Fala, quer meter o louco e ir pro sítio da tua vó? Ou prefere uma ideia mais maluca, tipo enfiar um amuleto no rabo pra espantar o capeta?

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